quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Olimpíada de Língua Portuguesa

Bens Materiais

Aluno – Evelin Campos dos Santos
Ensino Médio
Professor – Ray

Numa pequena cidade do interior do estado de Santa Catarina, também tem seus problemas característicos de uma cidade grande.
Como o avanço do Capitalismo no mundo interior, os bens materiais acabam se tornando mais importante do que a nossa própria vida.
As pessoas se apegam tanto a esses bens que acabam gerando discussões com algum membro da família ou da sociedade. Como por exemplo, o filho está no computador e acaba brigando com sua mãe porque viu que estava sem internet. Isso é um absurdo, mas é a realidade. E isso é muito freqüente.
Muitos trabalham para sustentar a família, para ter o que comer, quando outros trabalham para consumir e sentir-se satisfeito.
Minha cidade está crescendo e com ela pessoas materialistas também.
Em minha opinião os aparelhos eletrônicos como, computadores, celulares e televisores tem seu lado positivo. Como se manter informado e manter contato com amigos e familiares de longa distância.
Os jovens que são mais afetados pelo aparelho eletrônico ”computador”, muitas vezes esquecem as coisas ao seu redor, e até das coisas mais simples que a vida tem para nos oferecer, ou seja, esquecem de viver.
Nós humanos estamos se tornando objetos e os objetos estão se tornando humanos.
Penso que isso vai ser difícil de resolver, pois o capitalismo está cada vez mais forte.
O erro que as pessoas podem cometer é acreditar que a busca por bens materiais nos dará felicidade. Essa decisão não é muito sábia, pois essas pessoas são as que manos têm felicidade.
Devemos dar valor à vida e não a objetos.



MEU PARAÍSO
Aluno – Gabriela Becker Holzer
Professor – Simone Ferrari
Ensino Fundamental

Meu nome é Gabriela Becker Holzer, tenho 13 anos, moro com meus pais, em Rio do Sul, Santa Catarina. Nas férias do ano passado, um pouco antes do natal, fui pra praia de enseada, perto de São Francisco.
Essas férias talvez tenha sido uma das melhores que eu já tive, pois aprendi uma excelente lição. Enseada é um ótimo lugar, o cheiro do mar, a sensação de que estou vivendo um sonho, e acabo esquecendo os problemas que deixei em casa. Sempre que vou lá, fico na casa da tia da minha mãe. É uma casa branca, com grade nas janelas e com uma linda árvore na frente.
As férias que todos gostariam de ter, brinquei, sorri e me divertir.
Mas mesmo assim estando tudo tão lindo, eu olhava pro horizonte, para o oceano e via que algo faltava, estava tudo ótimo o lugar era perfeito.
O que podia estar faltando?
Eu descobri que faltava um porto seguro e o meu porto seguro, ou seja, o lugar onde eu me sinto bem e em segurança é Rio do Sul. Rio do Sul pode não ter mar, praia ou não ser um ponto turístico.
Mas é o lugar onde eu vivo, é o lugar onde fiz meus planos, principalmente é onde eu quero viver.
Era esse o vazio que eu sentia, eu gosto de estar feliz, de viver pra mim. Enseada era um lugar temporário, um lugar pra passeio, porém eu jamais esqueceria o lugar onde eu vivo. Eu gosto da praia, mas prefiro o canto dos pássaros e o cheiro da grama molhada depois da chuva.
É bom conhecer outro lugar, ter outras sensações, mas é sempre bom ter um lugar, para onde eu posso voltar. Por isso foi bom me divertir lá, mas é ainda melhor sonhar aqui.




A Catedral

Aluna – Ellen Perfoll Sommerfeld
Professor – Simone Ferrari
Ensino Fundamental

Todos os dias
Ela está lá,
Quieto, estável,
Só a nos alertar.

Qualquer coisa,
É só olhar,
Ela vai te informar,
É sempre assim.

Ao subir, cuide!
Ela tem muitos degraus.
Sim, esta é a nossa
Majestosa e bela catedral

No altar
Começam a rezar
E depois um lindo coral
Podemos apreciar.

Na Catedral
Há muitas velas,
Seja no outono,
Ou na primavera.

Depois de tanto tempo,
É como se ela dissesse assim
“Rio do Sul- Olhe para mim!”

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